com mademoiselle Surucucu a noite era tre tremenda. No jantar pedia para a senhorita torta de amora com hortelã, suflê de de framboesa e strogonoff de chocolate. A sobremesa, algo doce como uva passa. Ela não queria engordar, se se vingaria se algo acontecesse. Dizia todas as vezes do mesmo jeito... compenetrada... à mesa, puxava um chanel n°5 e charmosíssima, tragava-o lenta e cheia de um calor que só as mulheres podem podem ter
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
com mademoiselle Surucucu a noite era tre tremenda. No jantar pedia para a senhorita torta de amora com hortelã, suflê de de framboesa e strogonoff de chocolate. A sobremesa, algo doce como uva passa. Ela não queria engordar, se se vingaria se algo acontecesse. Dizia todas as vezes do mesmo jeito... compenetrada... à mesa, puxava um chanel n°5 e charmosíssima, tragava-o lenta e cheia de um calor que só as mulheres podem podem ter
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
a muda
toda vez que ela virava a esquina, assumia nova personalidade. Os seios apontavam para o norte, os quadros bamboleavam feito os de uma gata no cio. Ali, era outra, o chamamento de alguém que se perde nos abismos do EU. O marido, dono do estabelecimento, negão de dreads suculentos, guardava as forças nos cabelos de Sansão. E ela nunca os cortaria, não poderia sendo forasteira de si mesma, tendo que encontrar-se todos os dias em movimento circular.... mas ama a rotina, tanto, que disse ter um novo projeto para 2011: considero agora, amar uma árvore, amor por transcendência maior, sem precisar cavar buracos ou enxertar-lhe próteses ilustrando órgãos genitais... plantaria em terra fértil com a segurança de que vingaria para sempre e todo o sempre... minha
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
parada
Estavamos numa onda Karateca. Era todo dia samurai, huawgen, aikido, arigatô, saionará. Tinhamos olhos puxados, esbugalhados, mas éramos do rio, entende? Cariocas ignorados, tudo que nos restava era o Karatê. Se liga irmão linsei, em qualquer lugar é preciso o Karatê.
Se sou o cara? se tenho cara de mau?... e você conhece o bom? você é mau? Se liga bofe... se liga na pressão da situação do lance que se passa mas que não pode passar mais. Não pode ficar passando como se não tivesse passando, não é não? Porque enquanto tá passando, cê fica sentindo, cara! Eu sinto! Você! Aqui, coloca a mão, tô todo arrepiado! Puta que pariu mariola! Desculpa... tem nada a ver não... sou um homem de classe, uma fera de classe, requinte. O negócio é o seguinte... tá anotando?... Não é papel não, animal! Anota na mente, guarda na gaveta da mente, cara! Mas oh, cuidado para não perder nessa feira livre aí, viu?
A situação quando é passado... passou... e mais nada
Pensa... não é mais nosso... foi... さようなら... não precisamos mais pensar, saca? Foda-se cara! Isso é bom! uma coisa assim de... ui!
Mas se tá passando e passa e não para de passar e passa sempre, de Itaipu a Itu, Itu a Itaipu; vai no banco Itaú, sem dinheiro, sempre sem um tostão, rrrrrrrrrrr! Ai, tô ficando agitando, cheio de saliva vertiginosa! Quero ver se lá é tudo grande mesmo... ai, num aguento! Não quero mais que passe o que não quero que passe! Vá ignorar a vó! Mandar uma mulher ligar? Alô alô? Aquela voz forçada, vaca! Ai, meu lábio tá tremendo! Pau nu cú, xuxu!
Fala lá... conta tudo pra ela
Aquela bicha magoada! Nunca mais encosta a mão nesse corpinho!
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
eu sei o que acontecerá em 21.02.2012
domingo, 24 de outubro de 2010
meu e mais de 100 mil vezes teu
ilustração: Daya Gibeli
Poesia, tens um fogo raro
mexestes com o meu ego
esse monstro louco interior
fez ir para fora
grande parte desse todo algum mistério
teu corpo
fico assanhado depois me deparo
que tua boa
tua força, ó, poesia,
é bem maior.
Fico até meio sem jeito, constrangido, sei lá,
parece até que vou me apaixonar
e a fundo longe desse olhar reflito
vejo o ontem taao passado quanto o amanha que nunca vem
esse teu fogo, poesia,
sera sempre bem vindo ao mundo meu
por mais que seja fraco
esse dragao é um estilhaco
e sua guerra fez do ontem seu
um desejo eternizado
de ver todo o mundo pirar,
bunda santa,
cortejar todo o meu sem jeito sorriso
entregar-te manobras mortas
mesmo que seja o ato de ser mal compreendido
quero gozar no mundo seu pois esse mesquinho meu, eu,
pode ser mais um tormento a sua cabeceira
pode viajar em mim
lamento
nao fui tao santo assim
seu corpo pintado, desejado
demito-me poetaao lado teu
quis te comer na rua
deitei-me ao teu lado
e nu estavamos
delicia sentir o teu som e
o teu sorriso
o sono respirar, mas que profano sou
queiram as estrelas
fazer esse teu corpo de novo me atacar
e que da proxima vez seja para definitivamente pirar
fiquei pirado com os teus olhos me encarando
o idiota rebolando no dedo teu
mas que merda foi que aconteceu
sua vagina solta em minha boca
deliciosa e adorei as palavras concentradas no seu ventre, poesia, poesia
diz pra mim que nada se perdeu e ainda poderei gozar no mundo teu!
A maça que aquele principe tua obra decifrou
creio que nao é nada perto dessa tua bunda, do teu beijo
seu mel, assassina quase mel..
meus olhos gozaram-te princesa
melastes o momento que era para me levar ao sono
e teu som
é meu desejo agora
de que jeito?
do jeito que voce quiser
pode ignorar o meu olhar sempre assediado pelo teu
pode nas ruas querer somar a parte
sei que em nada agente deu
vai dá pra dar?
denovo vou te encontrar, querer te devorar
te chupar, teabraçar, te comer
te desejar o infito verbo
num ataque epilético talvez
no inexplicavel fogo que adotará a poesia
frase feita vai ser o cheiro do meu gozo, do nosso, do teu
sua autoria, poesia,
minha estrutura no umbigo teu queimando
o cheiro e nada meu, nada meu
todo teu até enjoar
aparte das migalhas que te peço
beijo teu, fogo teu, corpo teu
de aluguel
a poesia, aa poesia,
gozo ofusco
meu ou teu,
tanto faz e tanto vai
e vem
quero mais de 100 mil vezes
ter esse sexo, amor, calor, desejo,
o sabor
mais chocante e mágico e vermelho de todos
mel mel mel.
sugestão de sincronismos: Astúrias de Isaac Albéniz
Direitos autorais: esse texto não é meu!! Não coloque palavriados na minha boca... Foi jogado numa lixeira e reciclado para gozar literalmente a vida
.
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
velha luta da cidade
O ônibus lotadíssimo. Pessoas grudentas, mareadas. Vai e vem de corpos involuntários. Ao ultrapassar barreiras intransponíveis de carne fresca, subitamente estava diante de uma miragem, verdadeiro oásis iluminado pela amarelada luz de ônibus. Dois acentos brotaram à sua frente nitidamente sky blue. Glória! Ela desconfiou. Olhou de sombrancelhas arqueadas para todos em volta, por quê? Por que isso aconteceria justo com ela? Ela, que as coisas demoram tanto para acontecer? Nunca teve sorte em nada, nunca ganhou um brinde de dia das crianças na escola, nem sequer um bingo ou biribinha na casa da avó.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
sonhos brumos
domingo, 3 de outubro de 2010
vai que é tua...
domingo, 15 de agosto de 2010
folhinha de veludo roxo
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
nano sinfônia
parascavedecatriafobia
domingo, 1 de agosto de 2010
Miltinho Cabeçudo
Miltinho Cabeçudo, Zé a Jato, Criolo, Neném e Romualdo são sambistas, fazem sempre shows na escadaria Selarón. É sempre um sucesso, ficam várias pessoas espalhadas pelos degraus da escadaria, ambulantes vendendo bebidas e crianças correndo. Os músicos vestem terno de linho branco sem camisa e cartola branca, figurino usado diariamente por Miltinho Cabeçudo.
quarta-feira, 28 de julho de 2010
domingo, 18 de julho de 2010
domingo, 4 de julho de 2010
quarta-feira, 9 de junho de 2010
é tempo de latas falantes
quarta-feira, 26 de maio de 2010
domingo, 9 de maio de 2010
sábado, 24 de abril de 2010
proibido fazer por ai o que gostaria que fizessem com você
sábado, 10 de abril de 2010
sexta-feira, 9 de abril de 2010
quinta-feira, 8 de abril de 2010
águas de março em abril ou Niterói trágica
não sou não, né?
não! você sabe que não é. você é muito indecisa, não consegue nem escolher um salgado pra comer na padaria. alguma coisa aconteu que você não quer falar
tipo alguém morreu ou virou extraterrestre?
não cara! mas tenho certeza que alguma coisa aconteceu. acha que eu nasci ontem?
o que você acha que aconteceu? eu não quero mais... só isso
e eu igual a um idiota pensando em você, preocupado, querendo te ligar, saber, pensava caralho! a casa dela deve tá alagada, em baixo d'água. acho que vou lá, mas pra quê? não deve dar pra passar... tudo inundado
eu também tava preocupada com você, esse riozinho ai que desce do morro devia tá igual uma cachoeira, não entrou água na janela não?
ficou igual a uma cachoeira mesmo, fortão. não entrou água não. e se a casa desabasse, eu não ia nem ligar, só ia ficar triste com meus instrumentos mesmo
ah que ótimo! egoísta que você é
não, eu tô na lei da sobrevivência mesmo, só queria alguém pra ficar, eu tô na merda e vc tá me deixando. não é leal comigo
eu sou leal com vovê, você que não é leal comigo
e por que não? eu tô com você...
ser leal não é só estar junto
é o que? abandonar na pior hora?
também não, mas é estar completo, sem remorsos. se daquela vez que fui pra Cotijuba você tivesse me perdoado, tudo seria diferente
não perdoo mesmo, isso não se faz com ninguém
é? então por que quis ficar então, pra me machucar?
não! porque eu gosto de você
mas depois daquilo você virou outra pessoa...
alôi?
minha mãe já chegou em casa?
não por quê?
porque ela já saiu daqui tem uns quinze minutos e tá tendo arrastão lá no Império da Banha.
jura? e você foi pra onde?
pra Avenida Central, pra casa do meu namorado
PORRA!! o que você foi fazer ai? e mamãe?
calma! fiz as contas, passaram quinze minutos que ela saiu daqui
é! mas faz muito tempo que vocês sairam daqui...
mas ela acabou de sair daqui, tipo agora
poraaa! mas quem te falou do arrastão?
Deoflano
mas ele sofreu o arrastão ou teve um arrastão 6h da manhã?
não sei! vou ligar pra ele
o que houve? minha mãe ainda não chegou da rua.
ah! e mas isso. seus pais nunca me aceitaram. você não tem nossão do que é perder a dignidade por um olhar atravessado
ah quer saber?... cala a sua boca!
vou mesmo, mas depois vou buscar minha ampulheta e meu guarda sol
mas já está chovendo há 2 anos imbecil!
foda-se imbecil! por isso mesmo vou pegar minhas coisas... pela chuva e porque não posso mais perder tempo.
hello?
mamãe já chegou?
não por quê?
quarta-feira, 31 de março de 2010
primeiro e último movimento da cantata de amor
terça-feira, 30 de março de 2010
Cabum, o Gigante
Certa vez, no bar Rainha da Pipoca, Cabum - como era conhecido - resolveu sentar-se pela primeira vez fora de casa. Puxou duas cadeiras de ferro, dessas comuns nos botecos da vida. Arqueando calmamente as pernas inibidas pela incerteza, num súbito instante, transformou as cadeiras em duas folhas de papel metálico. Não pôde aguentar o próprio peso. O dono do bar agarrou numa barra de ferro e xingou o gigante com o máximo de nomes feios possíveis de se pronunciar em poucos minutos. Cabum derramou-se em pranto. Nadando em soluços e mucosas, respirou fundo e com todo delírio angustiado que borbulhava de seu estômago, gritou gaguejando: "MUMULHERRZINHA!" O estrondo foi tamanho que o pobre comerciante se mijou todinho, passando a maior vergonha aceitável para um valentão de vida vazia. A história perpetuou-se; virou lenda e ganhou infinitas versões. Chegaram até a dizer que ele amassou as cadeiras com pisões bem dados. Intrigueiros à parte, o grandão era um poço de tranquilidade, imbuído pela filosofia da paz. O auge de agressividade mais profundamente atrelado à suas entranhas, vísceras pungentes, sempre fora dizer: "mulherzinha". Mesmo assim, só expurgou a raiva duas vezes. Esse episódio no Rainha da Pipoca, foi uma delas.
segunda-feira, 8 de março de 2010
sexta-feira, 5 de março de 2010
quinta-feira, 4 de março de 2010
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
C.A.
Ela não tinha nome, mesmo que tivesse não o encontraria em lugar nenhum
em um obituário, quem sabe?
pessoas fazem isso, criam para si novas identidades antes inexatas, vagas, agora cheias de estórias contadas por elas mesmas crentes na fugacidade dos tempos. contemplam uma imagem efêmera uma paisagem uma revista rostos transeuntes, tudo isso contado pela vida, aí, inventam para si um universo de coisas grandiosas, de perto, coisas de longe ouvidas transmitidas, sentidas, criações anedóticas... porque a memória é assim, trabalha contra nós, mas também tende a nosso favor, não sempre, às vezes.
lembro-me daquela cara de anjo... um gosto de céu atravessando a madrugada com a gentileza do toque quase em câmera lenta (percepções vibráteis de um fluxo de brisa etérea ) como infinitas ninfas desnudas entoando cânticos pagãos subliminares
poética? Não
era fria, dizia francamente e a face cheia de traços desordenados. machucava por gosto de agredir-se a si mesma. não sei se mulher ou menina, estranhamente ficava em dúvida mas era esperta, tinha um quê só dela, um tempero romã de mais ninguém.
peste capaz de transformar-se em santo demônio
possuído o corpo inerte esquece sua materialidade (herança perdida e ancestral), tentara em vão criar pernas, melhor fossem asas. eu nada seria. erraria perdido em nuvens rosadas destituídas de espaço em branco vazio. colorido por explosões de espasmos ora azuis, ora roxo-acobreados, abrindo cascatas enormes fantásticas e ao fim de cada cor o céu dourado brilhante - mina inexplorada quente e úmida
não era má, ao contrário, sempre educada e gentil. tinha sua fortaleza de fato, mas quem não tem? usava chapéus enormemente intrigantes e ficava bem interessante com eles, lhe frutavam certo mistério – uma noviça rebelde
não sei exatamente. disse que era dançarina... desconfiava que fosse stripper. isso não era problema para mim.
...Ah!... Que corpo ! fui cego, e quem se importa? que tornozelos, o trapézio magnífico; dignos de uma atleta
que cara é? estranho? Os homens apreciam a bunda – cerejas ardentes , os seios perfeitos e bussolares,... e daí? todas as mulheres têm essa proeza, bem... pelo menos em partes, ...mas aquele tornozelo torneado por horas a fio pisando em ovos, flutuando, enrijecendo as canelas. É sim! ela dizia ser ótimo para isso. o trapézio - uma delicia só dela, especiaria em paraíso desconhecido lambida desenfreadamente por desejo difícil de explicar, talvez insaciável
Não me deixou!
Espere... (faço cara de coitado, os fãs adoram ver o ídolo sofrer)
É!
não seria tão depreciativa. vivíamos bem,... ou até quase muito bem, fazia tudo por ela, não cobrava, nem esperava, sempre dormia, saia por ai andando em caminhos incertos, nunca a encontrei, não assim, não na devassidão penetrante da madrugada
solitária, precisou ir embora
minha nossa! de maneira completamente escabrosa tornou-se celibatária. Preste bem atenção! não fazia mais sexo, porra! não transava, nem se masturbava; Meu Deus, tudo que aquela mulher amava fazer, era sua vida, necessidade para além da simples existência...
aquela vaca! Gostosa! ficou assexuada da noite pro dia, eu?
continuei idolatrando qualquer mulher de tornozelos ou trapézio bem colocados, tive que me contentar com pouco, nunca mais encontrei ossada como aquela. passava horas contemplando o nada, eu e o nada, de repente lembrava de detalhes impressionantes e assim montava meu quebra-cabeça
fiz dela uma musa, protagonista da minha obra-prima, um romance que tinha tudo: morte, disputa, gula, desespero, mistério, e claro, ilusões, muitas, como em toda boa história de amor verdadeira...
um best seller que nunca saiu do manuscrito, por que? talvez não terminei o livro com a verdade realmente verdadeira
ouvi dizer, mas isso foi bem depois, que ela converteu um doutor em filosofia, um rapazote qualquer cheio de fórmulas prontas extraídas de livros inúteis de bolso. rezam no mesmo convento, sabe-se lá em qual lugar do mundo, quem dirá em que posição, ou se existiu deveras (adoro essa palavra, será um bom desfecho)
agora penso em reescrever o final, é, o público sempre tem razão, é a voz da razão, e nós artistas, da insânia, da vida depravada e infantil, tudo ao mesmo tempo em doses homeopáticas. de que me adianta essas linhas se não forem lidas? talvez um dia até Fraülein (posso chamá-la assim para atiçar os homens) possa folhear com a ponta do alongado indicador essa entrevista em alguma revista ou periódico da religião que acredita
um dia...
Roteiro fictício da entrevista de Clemens Agustus sobre seu livro “cabelos embolam na nuca”
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
casa de cera
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Paródia da sonata de Paganini.
O homem é picado
por aranha ele é picado
Paralisado então!
no tempo acelerado
de seres espaciais
Abduzido... ele foi
Peçonhento é o veneno (2x)
Todo mundo nu
pintando o corpo inteiro
com lápis de olho azul
feito um ritual!
Pensando acreditar que ele era
um ser espacial...
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
confusão de olhos
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
ônibus: nada para fazer o lance é pensar besteira. ui
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
aprendiz metálico
sabendo de coisas ociosas perdidas encaotadas na gaveta do supramundo enigmatico psicodélico
clara mente nada
travessia