o sangue desordenado jorrando das veias contraiu o corpo
deste tamanho rachou paredes balbuciou ruídos de unica nota
mirei um chinelo 35/36 carcomido de crateras no asfalto
despencou o enigma entre realidade e ficção
abri os olhos e vi perninhas infinitas como luzes inacabadas de um trem veloz. balançavam fantasmagóricas. sentada percebia números na ponta de cada uma delas, verdes cítricas florescentes
o frio da madrugada anestesiava o corpo e lembranças irracionais do passado
tinha uma manta com cheiro de sal, vermelho intenso
a cor do lenço de uma senhora grudada em outra perna verde vacilante
não vai descer não? disse uma voz ao longe em tom ameno
porque?
é a parada
Um comentário:
porra, Mme, vc precisa ler um texto que vou te mandar... roteiro, organizado friamente... ai... não se assusta. aí, vc vai lembrar disso de novo!!
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