Estavamos numa onda Karateca. Era todo dia samurai, huawgen, aikido, arigatô, saionará. Tinhamos olhos puxados, esbugalhados, mas éramos do rio, entende? Cariocas ignorados, tudo que nos restava era o Karatê. Se liga irmão linsei, em qualquer lugar é preciso o Karatê.
Se sou o cara? se tenho cara de mau?... e você conhece o bom? você é mau? Se liga bofe... se liga na pressão da situação do lance que se passa mas que não pode passar mais. Não pode ficar passando como se não tivesse passando, não é não? Porque enquanto tá passando, cê fica sentindo, cara! Eu sinto! Você! Aqui, coloca a mão, tô todo arrepiado! Puta que pariu mariola! Desculpa... tem nada a ver não... sou um homem de classe, uma fera de classe, requinte. O negócio é o seguinte... tá anotando?... Não é papel não, animal! Anota na mente, guarda na gaveta da mente, cara! Mas oh, cuidado para não perder nessa feira livre aí, viu?
A situação quando é passado... passou... e mais nada
Pensa... não é mais nosso... foi... さようなら... não precisamos mais pensar, saca? Foda-se cara! Isso é bom! uma coisa assim de... ui!
Mas se tá passando e passa e não para de passar e passa sempre, de Itaipu a Itu, Itu a Itaipu; vai no banco Itaú, sem dinheiro, sempre sem um tostão, rrrrrrrrrrr! Ai, tô ficando agitando, cheio de saliva vertiginosa! Quero ver se lá é tudo grande mesmo... ai, num aguento! Não quero mais que passe o que não quero que passe! Vá ignorar a vó! Mandar uma mulher ligar? Alô alô? Aquela voz forçada, vaca! Ai, meu lábio tá tremendo! Pau nu cú, xuxu!
Fala lá... conta tudo pra ela
Aquela bicha magoada! Nunca mais encosta a mão nesse corpinho!
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