ENXERGAVA TUDO PRETO, PONTILHADO COMO SE TIVESSE CAIDO EM UM APARELHO FORA DO AR, CHAPISCADO CALEIDOSCÓPIO NEGRO DE VERÃO. SENTADA NO BARCO CONTINUEI IMÓVEL DE CORPO, POR QUE A MENTE TINHA A VORAZ ÂNSIA DE ESCREVER QUALQUER COISA, QUALQUER LINHA ABSURDA, DESNUDA, AGUDA , FELPUDA, CASACUDA, LÍRICA, TESUDA, CARNUDA, DUVIDOSA, ASQUEROSA, SEI LÁ...

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

aprendiz metálico

sempre que terminamos uma coisa pensamos: o que ganhei com isso? As vezes tudo e na maioria
Porque se essas coisas grandiosas coubessem dentro de um baú, aquele que você ou quem quisesse descobrir você pudesse abrir e desvendar todos os mistérios do universo-uno (seu ou meu). Deste mesmo baú sortearíamos todas as coisas possíveis para falar de coisas que definem ou dão forma a outras coisas... E por que não falar de coisas, se no fundo, do mistério ou do baú, sempre acabamos por falar de... cooisas!
Coisas são devolvidas, por querer ou obrigação
Coisas são achadas, por sorte ou predestinação (insistência)
Coisas são perdidas, por persistência ou distração
coisas são guardadas em lugares tão escondidos sem direção possível nessa materialidade
sabendo de coisas ociosas perdidas encaotadas na gaveta do supramundo enigmatico psicodélico
clara mente nada
travessia

2 comentários:

floratomo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
floratomo disse...

do baú se tira as coisas até ficar vazio... daí, coloca-se algumas de volta e o que aconteceu em diante... as coisas sobre o tapete são varridas para sob, ou o vento leva... não leva?