Aonde estamos?
Estamos na centésima quinquagésima palavra da nova frase de um espaço lá atrás.
Não! Que lugar é esse, Gráfico? Apontava para a terra.
Há muito tempo.... na época dos avós de nossos avós, isto se chamava Guanabara - começou a ter uma visão em película de filme cego, surdo e mudo - o Zeppelin estava perdendo a força, já meio murcho começava a perder altitude. Me dei conta que o vento soprava enfurecido, uma tonteira, tudo girava, girava, rodopiava... só tinha nas mãos uma cordinha bem fininha, quase transparente, unica garantia de ver o sol reacordar.
Fui sugado por um buraco negro imenso profundo pra lá de além do alto-mar.
Tudo branco, sem começo, meio ou fim, como se a terra fizesse parte de um experimento inacabado. Andei pensando que estava cego, tentando sentir alguma forma tátil. E foi no meio do caminho, no chão fofo de areia, vi aquela árvore de bolas verdinhas e pontos coloridos, tudo isso numa imensidão desértica.
2 comentários:
Madame, por favor, continue isso, tudo tão gostoso aqui, parece que tou em casa, é tão espontâneo. A última coisa que imagino é você ensimesmada num gabinete escrevendo isso. Deve ter feito no meio do bloco do bola preta! beijo grande
tô quase querendo um não lugar de novo!! vamos fugir pra shangrilá!!
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