ENXERGAVA TUDO PRETO, PONTILHADO COMO SE TIVESSE CAIDO EM UM APARELHO FORA DO AR, CHAPISCADO CALEIDOSCÓPIO NEGRO DE VERÃO. SENTADA NO BARCO CONTINUEI IMÓVEL DE CORPO, POR QUE A MENTE TINHA A VORAZ ÂNSIA DE ESCREVER QUALQUER COISA, QUALQUER LINHA ABSURDA, DESNUDA, AGUDA , FELPUDA, CASACUDA, LÍRICA, TESUDA, CARNUDA, DUVIDOSA, ASQUEROSA, SEI LÁ...
domingo, 3 de outubro de 2010
vai que é tua...
V. das Moças... deviam ser umas 03:03 e tudo girava em círculos. Pessoas em dia de eleição, escolhendo números como quem escolhe a pasta de dente mais barata da prateleira, com receio, mas convicção no sorriso. O trocador reclamava aos trancos e barrancos da estrada, "puta que pariu não fui liberado que país é esse!!! bláblábleble", um negão doidão com seu violão cantado causos de ancestrais próximos, uma mocinha de iPod da Apple e um cego mascando chiclete... "se fosse poeta escreveria... se fosse pintor pintaria... mas como sou eu, fico só observando" (filósofo: tocador de violão, que por sinal se chamava Dido).
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