ENXERGAVA TUDO PRETO, PONTILHADO COMO SE TIVESSE CAIDO EM UM APARELHO FORA DO AR, CHAPISCADO CALEIDOSCÓPIO NEGRO DE VERÃO. SENTADA NO BARCO CONTINUEI IMÓVEL DE CORPO, POR QUE A MENTE TINHA A VORAZ ÂNSIA DE ESCREVER QUALQUER COISA, QUALQUER LINHA ABSURDA, DESNUDA, AGUDA , FELPUDA, CASACUDA, LÍRICA, TESUDA, CARNUDA, DUVIDOSA, ASQUEROSA, SEI LÁ...

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

vida desperta


dizem que para descobrirmos que estamos sonhando precisamos apertar o interruptor, simples assim... se a luz tiver acabado? ou não reconhecermos os interruptores de nossas Casas? tudo não passaria de um sonho? é! preciso de um cigarro... e se minha vida for uma obra a ser criada? tenho a estranha e incomoda sensação de que estou deixando algo essencial para trás, confluência de forças, abstrações, uma aqui, outra ali... mas isso não é tormento, é existência.

Um comentário:

floratomo disse...

porque morrer todos os dias é uma arte...