ENXERGAVA TUDO PRETO, PONTILHADO COMO SE TIVESSE CAIDO EM UM APARELHO FORA DO AR, CHAPISCADO CALEIDOSCÓPIO NEGRO DE VERÃO. SENTADA NO BARCO CONTINUEI IMÓVEL DE CORPO, POR QUE A MENTE TINHA A VORAZ ÂNSIA DE ESCREVER QUALQUER COISA, QUALQUER LINHA ABSURDA, DESNUDA, AGUDA , FELPUDA, CASACUDA, LÍRICA, TESUDA, CARNUDA, DUVIDOSA, ASQUEROSA, SEI LÁ...

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

A água da chuva refresca pensamentos... experimente pluvioencorajar-se e pular para fora das marquises e toldos da vida... a energia que emanamos às moléculas chuvis entrega-lhes um poder sublime, renovando a magia de enxergar a poesia do corriqueiro, do que passa a todo momento, do que ali está...transbordando, cíclica, escorrendo.
Sonhei que estava num lugar com o céu todo colorido, de nuvens algodoadas densamente pinceladas por cores vibrantes aveludadas, lantejuoladas, estreladas, suspirantes, intrigantes... palavras engravidadas, milhares delas, pendiam das nuvens formando um desenho ainda mais intenso. O que diria aquela chuva?

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