ENXERGAVA TUDO PRETO, PONTILHADO COMO SE TIVESSE CAIDO EM UM APARELHO FORA DO AR, CHAPISCADO CALEIDOSCÓPIO NEGRO DE VERÃO. SENTADA NO BARCO CONTINUEI IMÓVEL DE CORPO, POR QUE A MENTE TINHA A VORAZ ÂNSIA DE ESCREVER QUALQUER COISA, QUALQUER LINHA ABSURDA, DESNUDA, AGUDA , FELPUDA, CASACUDA, LÍRICA, TESUDA, CARNUDA, DUVIDOSA, ASQUEROSA, SEI LÁ...

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Esperar faz-nos perceber qualquer coisa que passa distraidamente... estava ali, só por estar. Ouvi um ruído quase perto. Espiei um menino falando com uma gaiola. A simbiose: o menino e seu pássaro. Percebi, ao chegarem mais perto, que a gaiola estava vazia e mesmo assim ele dizia, falava impunemente a ancestral língua dos pássaros. Linguagem mágica e divina na fluidez do ar

Nenhum comentário: