ENXERGAVA TUDO PRETO, PONTILHADO COMO SE TIVESSE CAIDO EM UM APARELHO FORA DO AR, CHAPISCADO CALEIDOSCÓPIO NEGRO DE VERÃO. SENTADA NO BARCO CONTINUEI IMÓVEL DE CORPO, POR QUE A MENTE TINHA A VORAZ ÂNSIA DE ESCREVER QUALQUER COISA, QUALQUER LINHA ABSURDA, DESNUDA, AGUDA , FELPUDA, CASACUDA, LÍRICA, TESUDA, CARNUDA, DUVIDOSA, ASQUEROSA, SEI LÁ...

terça-feira, 2 de setembro de 2008

BANQUETE BARANGANSTOCK

ÁGUA NEGRA °° .... entreum e outro elemento
Se os jacarés pudessem andar na rua, Ian não os levaria sem problemas? Talvez nunca tivesse feito o convite, pois sabia que aceitariam sem titubear. Idealiza a confusão... se até aquela velha gorda remelenta, que diziam ter chorado quando bebê na barriga da mãe, ao levar aquele coelho gigante na coleira assusta uma penca de vizinhos. Imagina o Ian saindo com um jacaré agarrado em cada mão. A cidade para. As pessoas não estão acostumadas a tal espetáculo. O homem não era mau, pelo contrário, parecia da filosofia paz e amor, adepto do amor livre, andava meio hippie, cheio de panos coloridos, largado, rasgado na manga do paletó. Devia amar a todos na mesma intensidade, de tão sentimental. Aprendi a gostar dele assim, absolvido por seu espírito excêntrico.  

2 comentários:

Banquete Barangandão disse...

uuuuuuuuuu
teoria do amor tridimensional???

Mme. Tormenta Furtacor disse...

transnuda, ousada, desmedida. Lá vai a Mme Furta-cor sem lenço e nem documento, nos anos do século XXI.
Mainha