abraçados pelo silêncio revelador;
tentei destilar as intenções de Luz.
Ela simulava indiferença – coisa de menina.
Endurecendo a expressão para evitar um ato de êxtase,
buscou uma feição plana de manequim.
O sentimento gélido ignorava a gravidade,
podíamos estar levitando como borboletas sonâmbulas.
O coração crepitava,
ouvíamos a corneta dos anjos
Seguravam minhas mãos no escuro quando criança
Num lapso, uma vertigem
Desfigurava-se
a imagem da mulher a minha frente,
porque ali tínhamos deixado de ser inocentes.
Desejo Vontade Necessidade.
Queria gozar daquela turgidez alucinógena...
Um estupor de coma.
3 comentários:
hasta siempre!!!
cruz&verthein&souza???
manon lascault!
vontade borboleta!
mui adejante!!!
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