ENXERGAVA TUDO PRETO, PONTILHADO COMO SE TIVESSE CAIDO EM UM APARELHO FORA DO AR, CHAPISCADO CALEIDOSCÓPIO NEGRO DE VERÃO. SENTADA NO BARCO CONTINUEI IMÓVEL DE CORPO, POR QUE A MENTE TINHA A VORAZ ÂNSIA DE ESCREVER QUALQUER COISA, QUALQUER LINHA ABSURDA, DESNUDA, AGUDA , FELPUDA, CASACUDA, LÍRICA, TESUDA, CARNUDA, DUVIDOSA, ASQUEROSA, SEI LÁ...

sexta-feira, 3 de outubro de 2008




Dormindo... acordada
Pensando em sonho
Real
Encontro imediato
Você 
Passivo entrelaçado 
Coagido
Pela fúria da paixão
Tocou meu corpo 
Incandescente
Transcendental
Da razão e do espírito
Enamorados 
Pela força iminente 
Invasora
Desprovida de controle
Sopro tênue de volúpia
A vida se fazendo inteira, cíclica 
Inevitável
De amigo vira amante
Doravante
Embriagar-se de prazer
Marcou seu nome em minha pele
Sem querer 

Um comentário:

Anônimo disse...

um amor incandescente impetuoso que passa fugaz como um sonho.
Marilene