meu computador tem falhado ultimamente, as placas que deveriam arquivar os arquivos estão desarquivadas, mas existe a rede, enredada sigo simplesmente pelo fato factual.
são só palavras perdidas no vão da memória viajando sozinha.
um dia volta
quem sabe?
num campeonato de bombas d'água, mergulhos desafiando a gravidade liquefeita
já não sabia e me encontro
perfuro a pedra densamente existencial, já não me lembro... é como ir à caixa de correio e querer saber como vim parar aqui? de onde eu vim? aonde?
não existe mais casa, lugar
a imagem do espelho é outro;
outro, e conversaremos com afeto até quando?
imobilidade de pedaços espalhados, espelhados, visão que todos vêem e não sabem que vêem, ou não dizem ou não sabem dizer, sentem errado. será?
só lembro que esqueço e esquecer é preciso para não se perder em espaço vazio.
coisas importantes, importantíssimas pulverizam-se no ar.
só resta uma coisa
cogitar se a água do mar é mais pesada que a água da piscina.
ENXERGAVA TUDO PRETO, PONTILHADO COMO SE TIVESSE CAIDO EM UM APARELHO FORA DO AR, CHAPISCADO CALEIDOSCÓPIO NEGRO DE VERÃO. SENTADA NO BARCO CONTINUEI IMÓVEL DE CORPO, POR QUE A MENTE TINHA A VORAZ ÂNSIA DE ESCREVER QUALQUER COISA, QUALQUER LINHA ABSURDA, DESNUDA, AGUDA , FELPUDA, CASACUDA, LÍRICA, TESUDA, CARNUDA, DUVIDOSA, ASQUEROSA, SEI LÁ...
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
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