goelardente goelardente goelardente
goelardente goelardente goelardente
corredores ignorando horizontes
Cada canto um arranjo peculiar
Chão de rabo de pavão, paredes discotecadas, aromas afrodisíacos exalados por plantas exóticas e tropicais, pessoas cristalizadas em carros alegóricos, boás, marabús e estolas, lantejoulas, bolhas de sabão... é carnaval! (bad trip) quitutes da casa da vovó, barmans pretos, gregos, todos nus, ostentando suas oceânicas serpentes em bandejas e servindo drinks caleidoscópios em vidros coloridos.
Lá fora era só neve, tanta, que a paisagem era uma fotografia em papel couché branco brilhante – ruína da história que se passara.
Para mim ainda não há passado
O tempo insólito deita sobre mim sua gosmenta e movediça sombra
Confinei-me a viver para sempre, ali
isso...
se a reinvenção de algo que nunca vai deixar de ser
existir realmente
Jofrey, por favor:
um drink no inferno.
Nenhum comentário:
Postar um comentário